quarta-feira, 28 de julho de 2010

Bixiga começa preparação para Festa de Nossa Senhora Achiropita

Com abertura no próximo sábado (31) e encerramento no dia 29 de agosto, as mammas do tradicional bairro do Bixiga, região central da capital paulista, iniciam a bela tarefa de cozinhar e preparar o saboroso cardápio, composto pelas típicas comidas italianas, para a 84ª edição da Festa de Nossa Senhora Achiropita.
O encanto do evento não se reduz à grandiosidade que entrou para o calendário oficial da cidade de São Paulo com o título de Mais Tradicional Festa Popular Italiana do Brasil. Além de celebrar a chegada dos imigrantes calabreses na região —no século passado—, o gesto tem o objetivo de arrecadar verba para manter as obras assistenciais promovidas no Centro Educacional Dom Orione (C.E.D.O.), sob a administração da Igreja Nossa Senhora Achiropita.
Atrações
Durante cinco fins de semana, o público poderá conferir um pouco da alegria das festas italianas. Na parte externa do evento, serão dispostas 32 barracas — nas Ruas 13 de Maio, São Vicente e Dr. Luiz Barreto—, nas quais os visitantes poderão saborear delícias como fogazza, fricazza, polenta, antepasti, pimentões, beringelas ao forno, macarrão e pizza, dentre outros pratos da clássica culinária italiana, que inclui os típicos doces daquele país europeu. Tudo regado a muito vinho, chope e refrigerante, para todos os gostos.
Destaque é a famosa fogazza, preparada em duas barracas por cerca de 300 pares de mãos, que devem produzir cerca de 12 mil unidades por noite.
Na cantina Madonna Achiropita —parte interna da festa—, os visitantes poderão conferir o “Mesão”, com pratos frios e quentes, além de aproveitar o evento ao som da música italiana, das danças e de sorteios de brindes. Aqueles que não dispensam uma premiação concorrerão a um carro e a um queijo provolone de 100 quilos, com dois metros de comprimento, dois dos prêmios mais cobiçados da festa que nesta edição espera receber 250 mil visitantes.
Assistencial
Render-se à maior festividade religiosa que a cidade possui não é difícil: o evento se torna ainda mais fascinante quando se colocam na balança os resultados da ação. Durante a festa, toda a verba arrecadada é destinada às obras assistenciais promovidas pela Paróquia Nossa Senhora Achiropita.
Atualmente, o C.E.D.O. atende cerca de 450 crianças de 7 a 17 anos, de famílias de baixa renda que residem no bairro. A elas, café da manhã, almoço e lanche são garantidos, além de reforço escolar e diversos cursos profissionalizantes, entre outras atividades.
Outros beneficiados são as 190 crianças de 0 a 4 anos que são atendidas em período integral, com alimentação, pedagogia e recreação; as 220 pessoas, que participam da alfabetização para adultos e os 200 moradores de rua que encontram acolhimento na casa.
Serviço:
84 ª Festa de Nossa Senhora Achiropita — Fins de semana de 31 de julho a 29 de agosto; informações: http://www.achiropita.org.br/

Carla Machado / PanoramaBrasil
Fotos: Paulo Bareta

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (File) promete agitar São Paulo

Os adeptos, curiosos e experts das ferramentas multimídia e do mundo digital terão a incrível oportunidade de conhecer os projetos inéditos que compõem a 11ª edição do Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (File), que acontece entre os dias 27 de julho e 29 de agosto, em São Paulo.
O evento —o maior do gênero no Brasil e na América Latina—, é uma coleção de produções artísticas que estarão à disposição do público, gratuitamente, para exposição, e que proporcionará uma interação do visitante com as peças exibidas.
Nesta edição, o Festival conta com a expansão para o “File Prixlux”, prêmio internacional destinado a criadores da área de linguagem eletrônica e digital, e com o “File Pai”, projeto de arte pública, com obras interativas, que estarão presentes em vários espaços da Avenida Paulista, como Instituto Cervantes, Masp e estações de metrô, entre outros.
Dentre as obras em destaque estão: “Omnibusonia”, de Vanderlei Lucentini, na qual um ônibus transitará pela movimentada Avenida soando harmoniosas canções acionadas pelo GPS, de acordo com o local por onde passará, e a Orquestra do Coração, de Erich Berger & Peter Votava, na qual as partituras variarão de acordo com a pulsação do coração de 12 músicos.
Informações: http://www.file.org.br/

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Jornalista lança livro infantil sobre a prática de Bullying

SÃO PAULO — O termo bullying tem ganhado, a cada dia, mais destaque nos noticiários e discussões da sociedade. A palavra que significa hostilidade física ou psicológica provocada de forma intencional e repetidamente, por uma pessoa ou grupo de indivíduos, para amedrontar outra pessoa ou outro grupo, também tem se tornado alvo de estudos de diversos profissionais e instituições que têm o objetivo de diminuir ou, até mesmo, extinguir essa ação entre as crianças e adolescentes, público que mais sofre com a prática.
De acordo com um levantamento realizado no segundo semestre de 2009, pela ONG Plan Brasil, com dados de 5.168 estudantes, das cinco regiões brasileiras, foi constatado que, dos alunos ouvidos, 70% afirmam ter presenciado cenas de violência entre estudantes e 30% dizem ter sofrido agressões. Desse percentual, o bullying foi sofrido ou praticado por 17% dos consultados. A pesquisa ainda aponta que cerca de 12,5% das vítimas são meninos, e cerca de 7% são meninas, e que a maior incidência acontece na passagem do período de infância para adolescência, entre 11 e 15 anos.
A margem das pesquisas, profissionais de diversos segmentos trabalham no intuito de combater tal ação. É o caso da jornalista Cleisla Garcia, que lança nesta quinta-feira (22), na Saraiva Megastore Higienópolis, em São Paulo, o livro infantil intitulado “A Maria-Fedida que queria ser joaninha” e que aborda, por meio de fábula, a questão do bullying de maneira lúdica e inocente. “A ideia é fazer um trabalho de formação com as histórias. A criança vai começar a identificar a agressão, perceber que está sendo agredido e se defender”, explica a autora da obra.
Cleisla afirma que é importante o tema ser proposto às crianças, mesmo que de forma divertida, para evitar qualquer tipo de exclusão, seja social, econômica ou cultural. “Na fase inicial do bullying os pais não sabem o que está acontecendo. Até que ele seja percebido, a criança já sofreu muito. Algo que estimula a evasão escolar, por exemplo”, afirma a escritora que também alerta para o cyber-bullying — aquele praticado pela internet. “As informações são mais rápidas, ostensivas e oculta. Desta forma, os números ganham maior proporção”, relata.
A autora adianta que este é o primeiro de uma série de livros para tratar sobre os diversos tipos de exclusão. A próxima obra, que abordará a questão da deficiência visual, e será desenvolvida em braile, tem previsão de lançamento para dezembro de 2010. "Queremos tratar todas as formas de diferenças" afirma a escritora que tentará mostrar em seu trabalho que ser criança, por vezes, pode ser também cruel. "A leitura infantil é muito difícil, tudo precisa ser subliminar. O que elas [crianças] perceberão é a dor de fazer a outra sofrer", explica.
Para ela, é "preciso criar a sementinha da solidariedade ainda cedo, para que a criança perceba que brincadeiras até são normais, mas zombarias em excessos magoam". Segundo a jornalista, a obra é indicada para crianças de até oito anos de idade, mas como o assunto é tratado com profundidade, além de ter belas ilustrações, se torna um atrativo interessante que atinge crianças maiores - com até 12 anos de idade.
Serviço:
Lançamento - Livro infantil "A Maria-Fedida que queria ser joaninha". Autora: Cleisla Garcia. Editora: Cittá. Preço: R$ 25,00

Fotos: Divulgação

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Espetáculo Slava"s Snowshow retorna ao Brasil

SÃO PAULO - Um cenário formado por simples composições como bolhas de sabão, papeis picados, bolas gigantes e gelo seco, acompanhados de uma trilha sonora envolvente, e um jogo de luzes que impressiona. Assim se apresentam, pela segunda vez no Brasil, a trupe de palhaços russos, da companhia Slava's, no espetáculo "Snowshow", que ficará em cartaz no Citibank Hall, até dia 29 de julho.
Os artistas, sob o comando de Slava Polunin - considerado o palhaço mais importante do mundo - encantam com técnicas tradicionais e contemporâneas da arte circense, e provocam sensações, no público, que oscilam da comoção aos risos.
O espetáculo, que nasceu na antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), mostra por meio da atuação dos "palhaços melancólicos", o comportamento do ser humano em relação aos seus sentimentos, especialmente com a tristeza. Visto por cerca de 3 milhões de pessoas, em 35 países, o show é produzido para encantar e divertir adultos e crianças.
Serviço:
Slava's Snowshow. Citibank Hall; Avenida dos Jamaris, 213 - Moema - São Paulo - SP. De 14 a 18 de julho, 21 a 25 de julho e 27 a 29 de julho. De terça a quinta, às 21h30, sextas, às 22h, sábados, às 17h e 22 h, domingos, às 16h e 20h. Ingressos: De R$ 90 a R$ 170.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Arquiteta atua no ecletismo da sustentabilidade

Escolher a profissão certa, acreditar no que trabalha e se dedicar ao que se propõem, são algumas das razões do sucesso da arquiteta e urbanista Fernanda Marques, recentemente premiada com o prêmio “Projeto Mais Sustentável”, promovido pela Casa Cor São Paulo 2010.
Em entrevista ao Shopping News na tarde do último dia 1º de julho, Fernanda nos recebeu com sua beleza e simpatia, em seu “Loft Sustentável”, projeto arquitetado para o evento realizado no Jockey Club de São Paulo.
Formada em 1988 pela Universidade de São Paulo (USP), Fernanda afirma que no início tinha algumas incertezas sobre a profissão, pois em sua família ainda não havia nenhum arquiteto em quem pudesse espelhar-se, o que tornava a realidade um pouco distante de seu dia-a-dia. Mas acrescentou que se encantava em poder trabalhar com espaços.
“Tenho um senso estético apurado”, diz a arquiteta, conhecida por ter um estilo contemporâneo, clean e intimista, e que em 20 anos de carreira coleciona em seu portfólio a conquista de diversos prêmios, como “Espaço D 2002” e “Casa Boa Mesa 2009”, além de fazer parte da administração das empresas Fernanda Marques Arquitetos Associados e a sua nova paixão, o Smart Décor — há mais de um ano no mercado —, ao qual Fernanda define como um novo conceito de democratização da arquitetura e da decoração, com possibilidade oferecer aos projetos menores uma forma mais acessível de aquisição e financiamento por parte de seus clientes.
A arquiteta, muito preocupada com a aparência de seu projeto exposto, respondeu diversas perguntas sobre sua carreira profissional e falou sobre sua visão do evento Casa Cor e sustentabilidade enquanto, por vezes, atentava a pequenos detalhes, como a banqueta, desarrumada, ou pó sobre a mesa. E se demora a chegar alguém responsável pela tarefa, Fernanda não titubeia: com um sorriso estampado no rosto, entre uma pose e outra para a sessão fotográfica de nosso semanário, ela se põe a executar a tarefa com “a mão na massa”.
“O segredo do sucesso resulta da minha convicção em acreditar no que faço”, diz Fernanda, que para o futuro, entre outros projetos, trabalha na exposição a ser apresentada em 2011 no Museu Brasileiro da Escultura (MuBE), na qual serão mostradas peças desenvolvidas em aço inox, a exemplo da prateleira utilizada em seu espaço. Acompanhe os principais momentos do bate-papo.
Como foi o seu ingresso na arquitetura?
Quando temos idade para fazer escolhas profissionais, tudo é muito incerto, mas me encantava a ideia de poder mexer com espaços. Fui me informar sobre a profissão e ingressei na faculdade, e logo percebi que havia sido uma ótima escolha. Depois disso, nunca me passou pela cabeça fazer alguma mudança.
Muito se fala em qualidade de vida. Qual seria a relação deste tema com a arquitetura e a decoração?
A arquitetura e a decoração interferem muito porque elas estão presentes nas diversas situações de nosso dia a dia: o local onde você mora ou trabalha, se a cidade em que você habita é planejada ou não. Do consultório dentário ao salão de beleza frequentado, enfim, elas revestem nossas atividades, portanto, não há como negá-las.
O projeto de sua residência é assinado por você? Comente a decoração desse imóvel, que, segundo consta, é repleto de obras de arte.
Sim. O projeto da minha casa leva minha assinatura. Tanto a parte de arquitetura quanto a de interiores. Foi um projeto difícil, que segue minha linha contemporânea, em que utilizo materiais naturais, como madeira, mármore, e muita iluminação natural. Muitos traços do que apresento na Casa Cor estão presentes na minha residência e em outros projetos de minha autoria. E isso acontece porque são questões que eu realmente acredito ser importante estarem presentes na elaboração de um bom projeto.
Onde busca inspiração para a concretização de um novo projeto?
A inspiração não vem de algo único: ela é o somatório de informações que se sedimentam em nós através de leituras, de vivências, de viagens, da troca de ideias. Tudo isso se transforma em um projeto. Então não é algo pontual, mas algo que sempre se modifica.
Como aconteceu sua entrada na Casa Cor?
Na época em que concluí meu curso, sonhava em participar daquele grupo de profissionais que participavam da mostra. Quando desenvolvi meu projeto e passei pela avaliação do júri, foi como um atestado que me incluiu naquela gama de grandes nomes da arquitetura. De fato, era a realização de um sonho.
Na sua opinião, qual é o significado da mostra Casa Cor para o setor de arquitetura e decoração?
Trata-se do lugar onde estão os profissionais renomados. É uma vitrine que democratizou a arquitetura e a decoração. Hoje, na mostra, há projetos para todos os gostos: não importa se é para um apartamento de 70 ou de 700 metros, há profissionais para atender a todos. E também o público procura por isso.
Como a mostra interfere na vida dos visitantes e dos profissionais participantes?
É sempre positivo. Como falei, é a vitrine que temos para expor nossos trabalhos e mostrarmos tendências. Onde você não tem um cliente necessariamente, você está ali para mostrar em que acredita de verdade. Ali é você com você.
Nessa vertente da democratização, você criou uma empresa que financia projetos. Como funciona essa empresa?
Trata-se da Smart Décor, com um ano e meio de mercado, que é voltada às pessoas que precisam de um projeto de orçamento menor. Nela, o cliente tem o preço fechado, pois não cobramos o valor do projeto, e o pagamento pode ser parcelado. É também uma forma de contribuir para democratizar ainda mais a arquitetura e torná-la acessível.
Quando participa da Casa Cor, como administra o tempo disponível para seus clientes? Existe uma interrupção de atendimentos?
Não. Nós não podemos parar, e nem quero que pare. A minha empresa é organizada de tal modo que, haja Casa Cor ou não, ou mesmo diante de qualquer imprevisto que aconteça, o escritório funcione perfeitamente. Todos os prazos são cumpridos, pois as equipes são extremamente treinadas, com profissionais gabaritados e competentes. Um projeto nunca interfere no outro.
Seu estilo contemporâneo, clean e minimalista, caiu no gosto do público. Qual é o segredo do sucesso?
Acho que a aceitação vem de minha convicção, do fato de eu acreditar no que faço, da forma como estava fazendo, das premissas que usei. Porque não foi, assim, um amor imediato. Acho que essa arquitetura contemporânea, mais limpa, agrada às pessoas, mas quando comecei a trabalhar não era algo que a maioria das pessoas aceitasse. Mas eu realmente acredito no que faço, e não estou a fim de seguir modismos ou tendências: acho que este é o segredo do sucesso, essa verdade que emana dos projetos.
Qual foi o conceito para a criação do “Loft Sustentável”, montado para a Casa Cor 2010?
A premissa básica foi partir da questão da sustentabilidade. Usar materiais que as pessoas não desconhecem, porém, não sabem que são recicláveis, e não sabem o “lado verde” que esses materiais têm. Procurei reforçar a ideia de que tantos itens estão em nosso cotidiano e que podemos usá-los e aproveitá-los, e de forma diferente pois podem ser reciclados e transformados. Tais materiais, como o aço inoxidável, os vidros e as madeiras de demolição, possuem um enorme apelo ecológico.
Qual é a importância da natureza nos projetos arquitetônicos?
Em meu projeto, por exemplo, mostro que não precisamos ser apenas vizinhos da natureza. Antigamente as casas eram muito fechadas, por vezes ficavam de costas para o seu jardim. Depois passaram por um processo no qual as áreas sociais passaram a ver e valorizar seu jardim como forma de contemplação. No “Loft Sustentável” quero mostrar que não se trata apenas de contemplação, mas de uma simbiose da arquitetura com a área externa.
Você trabalhou com materiais de texturas e temperaturas diferentes como aço inox e madeira. Qual é a proposta desse mix?
Essa mistura de temperaturas e cores quentes com elementos frios é uma das características de meu trabalho. Meus projetos não são repletos de cor, mas são inundados por diversas texturas e tonalidades de luz. Acredito que um bom projeto de iluminação valoriza em demasiado a decoração e a arquitetura com seu jogo de luz e sombra e com os seus efeitos.
E quanto à mistura do rústico com a tecnologia de ponta?
Quando opto por esta mistura, não significa que queira fazer uma volta ao passado. Estou no século XXI, faço uso de tudo o que este momento nos oferece em termos de tecnologia e conforto, mas não abro mão dos vários materiais que podem ser reaproveitados e que conferem elegância ao ambiente.
Por que é tão importante o uso de materiais sustentáveis nos projetos arquitetônicos?
Agridem menos o meio ambiente. Como arquiteta, avalio que é meu dever apresentar materiais que sejam ambientalmente corretos, que possam ser reciclados e que agridam menos o meio ambiente.
Na sua opinião, a preocupação com a sustentabilidade ambiental veio para ficar ou é apenas um modismo que logo acabará?
Acredito que veio para ficar. A diminuição dos recursos energéticos é eminente e temos de buscar soluções. A diminuição dos recursos energéticos disponíveis nos deu um alerta, foi um catalisador para que parássemos para pensar em todas as novas possibilidades, tanto em novas fontes energéticas como em fazer melhor uso dos recursos do planeta. Acredito buscarmos melhorias e aperfeiçoamentos que faz parte.
Qual o significado do recebimento deste prêmio de projeto mais sustentável?
Como eu vim com a intenção de mostrar esta importância, esse reconhecimento não poderia ter sido melhor. Desenvolvemos esse trabalho focado em mostrar ao público como é possível fazer um projeto sustentável sem que ele tenha cara de casinha de madeira ou de algo extremamente rústico, porque uma coisa independe da outra. Com o conjunto formado por tecnologia, materiais recicláveis e uso adequado de iluminação, pode-se chegar a uma decoração bonita, elegante e atual.
Você trabalha em parceria com construtoras. Na sua opinião, este setor aderiu ao conceito da sustentabilidade ou ainda está engatinhando?
Ele começou a aderir. Hoje fazer uma construção 100% sustentável ainda impacta 30% no valor dessa construção, o que é um percentual razoável. Mas no momento em que todos passarem a caminhar nessa direção a gama de produtos ofertados com essa característica será maior, e com isso os preços tenderão a cair. Acredito estarmos no caminho certo.
Seus clientes optam por este conceito ou você ainda precisa sugerir projetos mais sustentáveis para eles?
Eu sugiro e eles têm uma aceitação excelente. Acredito que esse é o meu papel. Eles estão ali para me escutar no que diz respeito a arquitetura e decoração, por isso sugiro. Mas, a maioria dos meus clientes recebe a questão com a maior facilidade porque eles praticam isso de alguma forma em sua vida, seja na reciclagem de lixo ou na economia de água e de luz. Acredito que as pessoas de bem estão conscientizadas.
Ao longo destes 20 anos de profissão, quais os projetos que você destaca?
Ao longo de 20 anos, o número de projetos executados foi enorme. Ainda bem [brinca]. É um portfólio vasto. No final do ano passado lancei um livro que traz uma coletânea dos melhores trabalhos projetados por mim. Na ocasião fui obrigada a fazer uma análise de quais projetos estariam presentes no livro. Até o presente momento, eu tenho neste livro uma série de trabalhos que mais se destacaram nestas duas décadas de dedicação à arquitetura.
E os projetos da Fernanda para o futuro?
Estou trabalhando em uma exposição com estreia prevista para abril de 2011. Vai ser no MuBE (Museu Brasileiro da Escultura), e nela serão apresentadas as diversas formas de utilização do aço inoxidável. Temos vários protótipos prontos para serem aprovados. Um deles é a prateleira presente no projeto da Casa Cor que foi capa de jornais e revistas e cuja aceitação adorei porque percebi que estou no caminho certo. Dentre os outros planos, está retomar minha revista, a “306ºC”, e continuar tocando meus projetos, porque sem sombra de dúvida esta é minha vida.
Quais as dicas para os profissionais que começam a ingressar no mercado da arquitetura?
Invista na carreira, estude, informe-se e pesquise bastante sobre a profissão. Seja perseverante, pois muitas vezes as coisas levam um tempo para acontecer. Acredite no que faz. E principalmente descubra os potenciais daquilo em que acredita.

Fotos: Ricardo Cassin / Divulgação

Luxo da Casa Cor à venda na Gabriel Monteiro da Silva

A edição 2010 da Casa Cor, que apresenta como um dos motes principais a sustentabilidade, chega ao seu fim no próximo dia 18 de julho. Com isso o evento põe à venda as peças expostas pelos arquitetos com até 70% de desconto. A disputa pelos objetos é grande, e nem todos têm a oportunidade de adquiri-los. Por isso o Shopping News visitou a meca da decoração, a Alameda Gabriel Monteiro da Silva, na zona sul de São Paulo, para sugerir algumas boas dicas de compras com marcas que estiveram presentes no evento e que começam a se adequar à questão sustentável.


Lojas
Ao chegar no início da alameda, no número 276, o público encontra a loja Raízes Design, especializada em móveis fabricados com madeira de demolição e de reflorestamento. Dentre os itens que fazem parte do catálogo da marca, na maioria desenvolvidos com a nobreza da peroba-rosa, estão a poltrona giratória Arapuã, por R$ 3.200, a moldura de espelho Austrália, por R$ 3.400, e a requintada cômoda Quebec, por R$ 4.800. Destaque na loja: a receptividade da proprietária Cyntia Marzola, que sempre convida seus clientes a tomar um café.
No número 286, o espaço é da Armazém Móveis, que também trabalha com designer próprio, e reutiliza diversos materiais de construção. Entre os produtos que merecem destaque, está a mesa de jantar com estrutura em peroba-rosa, que, combinada aos belos azulejos hidráulicos do centro, proporciona um encanto com ar interiorano; o valor é R$ 3.800.
A Safira Sedas fica no 348 da luxuosa via. No estabelecimento, o cliente tem uma gama de tecidos desenvolvidos com seda. A exemplo do Nácar (43% de seda e 57% de linho), por R$ 248 o metro, o Natureza (31% seda e 69% linho), por R$ 640 o metro, e o Nara (23% seda e 77% linho), por R$ 680 o metro.

Aos que procuram banheiros mais sustentáveis, a dica é a Linha Tempo da loja Interbagno, localizada no número 770. A coleção, ecologicamente correta, é composta por lavatório, cachepô e banqueta, fabricada com antigas cruzetas de postes de energia que têm no mínimo 30 anos. O conjunto custa R$ 4.715,75.
Para uma decoração mais exótica, a Bali Express é uma excelente opção. A loja, localizada no número 863, possui entre as peças a Chaise Noa, com estrutura em fibra de bananeira e pés de aço inox, por R$ 1.993, e a poltrona Thai, originária da Tailândia, desenvolvida em teak wood e algodão, que custa R$ 2.480.
Para enxovais, a Trousseau possui peças feitas com algodão 100% orgânico. Entre os itens da Green Collection da marca está o jogo de lençol Ghana, de tecido italiano e acabamento em 500 fios, o preço é R$ 1.783,00 (fronha king), e a loja fica no número 912.
Os móveis sob medida e com o selo do Forest Stewardship Council da Ornare, que também encantaram em ambientes como o “SPA Deca”, da arquiteta Patrícia Anastassiadis, podem ser encontrados no número 1.101. Entre os itens do catálogo, o público conta com a sala de banho Manhattan, no valor de R$ 50.557,60.
Aos que querem pisar no macio sem descuidar do meio ambiente, a By Kamy, localizada no número 1.296, oferece tapetes sustentáveis como o exposto no ambiente criado por Ugo di Pace, a exemplo do “Nepal Banana Silk”, feito de 100% seda de bananeira, que custa R$ 1.500 por metro quadrado.
Se a opção é ter uma peça exclusiva, fabricada quase que inteiramente pela natureza, a sugestão são os itens de design da Tora Brasil, que também possui o selo do Forest Stewardship Council e é especializada em lapidar os troncos de árvores extraídos das florestas com responsabilidade ambiental. Os produtos, que são desenvolvidos em pequiá, pau-santo e ipê, entre outros, custam de R$ 800 a R$ 8.000 e com certeza não existe uma peça igual a outra.
Ao falar de sustentabilidade ambiental, não se pode esquecer da economia de energia elétrica, um dos conceitos que mais tem se desenvolvido na sociedade. Aos que apoiam a ideia, a Dominici, que possui uma loja no número 1.768, tem, entre outras peças, a luxuosa luminária Tizio LED, originalmente desenvolvida em 1972 e que recentemente ganhou a versão com fonte luminosa, com alta eficiência energética e baixa emissão de calor. O preço da peça é de R$ 3.657.
Alessandra Gardezani / Carla Machado
Fotos: Divulgação

Profissionais avaliam evento de arquitetura


Em destaque, ambiente “Casa do Mirante”, projetado pela arquiteta Débora Aguiar e elogiado por colegas do segmento Ao fim de mais uma edição da maior mostra de design de interiores da América Latina — Casa Cor São Paulo —, cujo encerramento foi adiado para o próximo dia 18 de julho, vem o momento de fazer um balanço de sua representatividade no setor da arquitetura, da decoração e do paisagismo.
Em busca de saber os resultados, o Shopping News consultou profissionais que estiveram diretamente envolvidos no evento, e também aqueles que, desta vez, ficaram na plateia, para saber quais eram suas expectativas sobre a “referência” brasileira arquitetônica deste ano e com quais fatos se depararam na realidade.
A cada montagem, o evento se supera em número de participantes, de temas e principalmente de público. Nesta edição, que teve como assunto norteador a sustentabilidade, são apresentados 110 ambientes desenvolvidos por 168 profissionais e distribuídos por 56 mil metros quadrados do Jockey Club de São Paulo, nos subtemas: Casa Cor; Casa Hotel, Casa Kids e a recente Casa Talento.
Quanto ao público, a organização espera receber mais de 160 mil visitantes até o último dia do evento, o que contabiliza cerca de 15% a mais do que o apontado na edição de 2009, e é quase 23 vezes maior do que o registrado na primeira montagem, realizada em 1987. “É a edição que mais atraiu público, e uma das mais movimentadas”, afirma Ângelo Derenze, presidente da Casa Cor.
Segundo Derenze, a exposição superou todas as expectativas de negócios e de futuros negócios que, simultaneamente à saída da Seleção Brasileira do campeonato mundial, influenciou a decisão de prorrogar o período.
“Como o Brasil saiu da Copa, decidimos incluir mais cinco dias no calendário do evento. As pessoas que ainda não foram, com certeza irão. Estou confiante em que será um sucesso”, conclui.
Vitrine
Aos que ainda não participaram, o desejo é aparente, e os que já estiveram presentes no evento não medem palavras para elogiá-lo. Segundo os profissionais, dos mais jovens aos consagrados nomes da arquitetura, a Casa Cor é a principal e mais importante vitrine de exposição de seus conceitos e das novidades que o setor da construção tem a oferecer.
“A Casa Cor, em qualquer cidade, é a forma que encontramos para estudarmos e explorarmos os mais novos materiais em parceria com os fornecedores”, afirma a arquiteta Paula Ferraz, do escritório Cavalcante Ferraz Arquitetura e Design. Para ela, que já participou do evento na cidade de Sorocaba, interior de São Paulo, “a mostra é o que se tem de mais rico no setor, além de ser um excelente campo de pesquisa no mercado”.
O arquiteto Francisco Cálio, criador do ambiente “Loft do Artista” e que participa pela 10ª vez da exposição, diz que é a melhor maneira de os profissionais mostrarem seus trabalhos para o País e o mundo, pois, com a grande visibilidade na mídia nacional e internacional, o interesse de visita do público estrangeiro cresce cada vez mais. “Recebemos ingleses, franceses e americanos, entre outros, o que transforma a mostra em uma vitrine para o mundo, especialmente aos que ainda estão em formação de carreira”, explica.
Na opinião de Sérgio de Oliveira, arquiteto e professor universitário que participou do evento por sete vezes, mas atualmente está afastado há cerca de cinco anos, é importante participar principalmente “pela imagem que a exposição assinala nos profissionais”, mas alerta que a Casa Cor ficou muito comercial. “Quando entrei no evento, na primeira vez, precisei apresentar muita informação e um currículo bem vasto para ser aprovado. Hoje é tudo bem mais fácil”, afirma.
Tema
A questão da sustentabilidade ambiental ganhou destaque em diversos setores da indústria, em especial o da construção. A Casa Cor seguiu o conceito, e para esta edição sugeriu que os profissionais desenvolvessem projetos com apelo sustentável.
Sob o tema “Sua casa, sua vida, mais sustentável e feliz”, os ambientes foram criados com madeira de demolição e de reflorestamento, materiais que imitam pedras como o mármore, os jardins ganharam destaque e por vezes invadiram os interiores.
Na opinião de Paula Ferraz, que visitou a mostra, a questão ainda é muito nova no País, e será sentida apenas daqui a alguns anos. Porém, para disseminação da ideia, o tema foi muito relevante. “Acredito que este assunto deve e será muito explorado ainda. Mas, para que o público conhecesse um pouco mais sobre esta importância, a mostra atendeu as expectativas, principalmente, porque é difícil trabalhar com materiais desta linha”, afirma.
Cálio diz que o esforço de todos os participantes foi grande para atender o objetivo. Na sua opinião, os projetos que mais se adequaram foram os de paisagismo. “No Brasil, ainda estamos engatinhando neste tema. Não é apenas colocar um jardim dentro da casa para ser sustentável”, explica o designer. “O material reciclado deveria ser superacessível, mas não é. No Brasil temos poucas pessoas que apostam na questão do 'ecologicamente correto', tudo demora muito”, critica.
Sérgio, que visitou a edição de 2010 da mostra quatro vezes, tem a mesma opinião de Cálio e afirma que “primeiro é preciso entender o que é sustentabilidade e ter, no mercado, indústrias que vão ao encontro dessa filosofia”. Para ele “não adianta apenas vender a imagem, é importante ter empresas mais evoluídas neste sentido também”.
Destaques
Dentre os espaços em exibição, dez projetos foram premiados em 11 categorias, entre os quais o “Espaço para a Nova Era”, dos arquitetos Ugo di Pace, Maria Andraus di Pace e Raul di Pace”, o Melhor Projeto em Casa Cor; o “Loft Sustentável”, da arquiteta Fernanda Marques, o Projeto Mais Sustentável, e o “Porão”, de João Armentano, nas categorias Mais Original e Mais Ousado.
Na opinião de Paula, a contemplação foi justa. “No ano passado senti falta da premiação a Fernanda Marques, e nesta edição ela está entre os ganhadores. Fico feliz porque admiro o trabalho dela”, afirma a profissional, que também destaca o trabalhado da arquiteta Débora Aguiar. “É incrível como ela conseguiu mudar toda uma estrutura que já existia na área, além de deixar muito claro o requinte de sua personalidade.”
Sérgio também destaca o ambiente de Débora. Segundo ele, é um espaço usável, com começo, meio e fim, além de possuir cores agradáveis para uma casa.
Para Cálio, entre os espaços que se destacaram, está o “Lounge Bar”, de José Roberto Moreira do Valle, e o “Nova Era”, de Ugo di Pace, que valorizaram os ambientes com o uso de vidraças. “Existe uma integração muito grande com a natureza. Antes, para construir derrubavam-se árvores; eles apresentam um outro conceito de construção”, afirma.
Democratização
Com a crescente possibilidade de obtenção do imóvel próprio, o hábito de prezar a arquitetura e a decoração de primeira linha também tem ganhado destaque, e deixado de ser um privilégio da elite. Isso é o que afirma Francisco Cálio. “O processo ainda é muito lento, o boom das construtoras começa a influenciar também o design de interiores. Isso é classificado como democratização”, avalia.
Na opinião de Ângelo Derenze, a Casa Cor é uma forma de materializar os projetos arquitetônicos para dentro das casas dos brasileiros. “A decoração está sendo democratizada. Hoje, com a melhoria da economia, todos estão tendo a possibilidade de ter um momento de consumo”, explica.
Paula diz que atualmente é possível o público acompanhar diversas mostras de decoração que também têm sua importância e contribuem para quebrar o tabu de que decorar é apenas para a elite, mas afirma que a Casa Cor é o conceito mais próximo e esperado do público. “As pessoas esperam por ela, que se tornou um programa familiar”, diz.
“Não vejo a Casa Cor como uma mostra democrática”, afirma Sérgio de Oliveira. De acordo com ele, existem outras formas de movimento para difundir o hábito da decoração, e uma série de fatores a serem discutidos. “A Casa Cor deveria ter, em primeiro lugar, um critério de exagero.” Para Sérgio, nas primeiras edições a exposição era mais romântica, seletiva e disputada. Mas, com a realização em outros espaços e a multiplicação dos temas, perdeu a estrutura e o conceito originais. “Sem dúvida ela provoca uma inquietação na indústria de modo geral, o que é sempre positivo. Porém, precisa reavaliar os exageros”, conclui.

Foto: Divulgação

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Meirelles é homenageado no "Loft do Cineasta Consagrado"

SÃO PAULO – Integrar dormitório, home theater, espaço gourmet, home office e banheiro em 65 metros quadrados foi a proposta da designer de interiores, Marília Brunetti de Campos Veiga, para criar o “Loft do Cineasta Consagrado”. No ambiente, conforto, harmonia, sustentabilidade, tecnologia e inovação marcam presença para homenagear o arquiteto e cineasta brasileiro Fernando Meirelles.
Como destaque da unificação dos espaços, está a possibilidade de assistir a TV LCD de qualquer ângulo. Em evidência no ambiente, uma das paredes, em tom mostarda, recebe aplicação de um storyboard, de um dos filmes produzidos por Meirelles, e em outra a obra de arte “Ensaio Sobre a Cegueira” — referência ao livro de José Saramago que o cineasta levou à telona dos cinemas. Uma leitora de reconhecimento facial — que faz a leitura da posição dos olhos, da boca ou do nariz, entre outros —, que dificulta o acesso de pessoas que não têm permissão a um determinado local, completa decoração, que segundo Marília, é uma menção ao que há de mais atual em termos de segurança.
Para a iluminação, um sistema de automação oferece dinamismo e inovação tecnológica aos espaços. Os recursos de áudio e vídeo também são automatizados e podem ser controlados por meio do Iphone/Ipodtouch. A madeira de demolição no piso e a madeira certifica, para as marcenarias, conferem a preocupação com o meio ambiente.
No espaço Home theater, o sofá, a chaise longue e a poltrona, com desenho moderno e inovador, permitem momentos de relaxamento. Duas prateleiras acima da TV, e um armário, abaixo, proporcionam praticidade para armazenar as mídias. No dormitório, cama, baú, luminárias e obras de arte oferecem conforto em um ambiente jovem e descontraído. No home Office, destaque para uma Cadeira 360º com desenho inovador.
Serviço:
Casa Cor 2010. Jockey Club de São Paulo, Av. Lineu de Paula Machado, 1.075, na Cidade Jardim, São Paulo (SP). De 25 de maio a 13 de julho. De terças a sábados, das 12h às 21h, e domingos, das 12h às 20h. Informações: www.casacor.com.br

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Férias de julho trazem animação para as crianças

SÃO PAULO - A chegada das férias escolares aumenta a preocupação dos pais de proporcionar atividades educativas, lúdicas e envolventes aos filhos. Pois o recesso deve ser sinônimo de diversão e alegria, além de estimular a criançada para o retorno às aulas. A fim de ajudar as famílias a escolher as melhores opções de divertimento, o semanário Shopping News selecionou uma série de sugestões que podem animar os pequenos — e principalmente os pais. Dentre as alternativas, passeios em parques, viagens ou brincadeiras nos shoppings são ótimas dicas para aproveitar o mês de julho com bastante animação.
Parques
“Piratas na terra do nunca” é o tema da temporada de férias de 2010 no parque Hopi Hari. A família inteira poderá aproveitar o dia para interagir com personagens como o Capitão Gancho, seus piratas, Peter Pan e Sininho que percorrerão o parque em um navio de oito metros de comprimento. Após um dia de diversão com 58 atrações, entre elas as novidades “West River Hotel”, um hotel mal-assombrado, e “Odisséia no espaço”, desenho de animação em 3D, um show de fogos multicoloridos, ao anoitecer, promete deixar os visitantes ainda mais fascinados. Ingressos a partir de R$ 56,70.
Para os pequenos de 3 a 11 anos, a sugestão é a programação especial, de cinco dias por semana, na Fazendinha Estação Natureza, onde, em uma área de 10 mil metros quadrados, as crianças urbanas mantêm contato direto com a rotina e animais típicos do campo. Entre as atividades estão: ordenhar vaca, passear a cavalo, alimentar bichos. Além de oficinas de teatro, culinária e jardinagem, entre outras. O valor da colônia de férias é de R$ 200 (meio período) ou R$ 390 (período integral).
Shoppings
Aos que preferem passear nos malls, não faltarão atividades para entusiasmar a criançada. A exemplo do Continental Shopping, que promove, até 29 de julho, a “Arena de jogos”. A ação promete divertir os pequenos a partir de 4 anos, com o Rummikub, a Pizzaria Maluca, o Tira Tijolo, e o Jogo da Pescaria entre outros.
“A Trilha Selvagem” é a atração de férias no Shopping Frei Caneca. As crianças de 4 a 12 anos poderão se aventurar em um percurso radical, com obstáculos, troncos, pontes, escalada com rede e caverna de leões. Para atrair ainda mais a molecada, a cenografia tem plantas artificiais, pedras, troncos de árvore e réplicas de animais selvagens em extinção.
Conscientizar os pequenos da importância da preservação do meio ambiente é a proposta do Bourbon Shopping São Paulo. Com um game interativo, os pequenos devem ajudar os super-heróis Max e Meg a proteger a natureza e o Planeta Keorism. Ao fim da atividade, os jogadores poderão levar suas armas de combate e continuar a brincadeira em casa.
Viagem
Os apaixonados por cinema poderão aproveitar a ação especial de férias do Paradise Golf & Lake Resort. Com decoração especial, festa temática — com música e personagens de sucesso da sétima arte —, além de um show de encerramento que faz alusão ao Oscar, as famílias poderão desfrutar da magia da telona. Especialmente para as crianças, espaços para brincadeiras e “A Terra do Nunca”, com famosos personagens, além de aulas de arco e flecha prometem encantar. Museu do Cinema e teatro infantil são as sugestões para envolver a família nos momentos mais tranquilos. Diária a partir de R$ 830 para casal e cortesia para crianças de até 11 anos no mesmo apartamento dos pais.
Para as crianças de 7 a 14 anos, a dica é o Eco Resort Ibiquá. Considerado 100% ecológico, o local está com programação especial de férias de 4 a 8 de julho. Além do contato com a natureza, os jovens poderão aproveitar Festa Junina, Festival da Pizza, futebol de lama, trilhas noturnas, e esportes náuticos, entre outras atividades. O valor é de R$ 400 por criança.
Serviço:
Paradise Golf & Lake Resort — Rod Engenheiro Cândido do Rêgo Chaves, 4.500, Rodovia SP-39, km 50, Jundiapeba, Mogi das Cruzes (SP). De 1º a 31 de julho. Informações: www.paradiseresort.com.br. Ibiquá Eco Resort — Rodovia SP-255, km 270,5 – Estância Turística de Avaré (SP); informações: www.ibiqua.com.br. Fazendinha Estação Natureza — Av. Washington Luiz, 4.221, Brooklin Velho; Informações: www.estacaonatureza.com.br. Hopi Hari — Rodovia dos Bandeirantes, km 72; de 26 de junho a 8 de agosto, das 10h às 19h; informações: www.hopihari.com.br. Continental Shopping — Av. Leão Machado, 100, Butantã, Praça de Eventos; informações: www.continentalshopping.com.br. Shopping Frei Caneca — Rua Frei Caneca, 569, Consolação; informações: www.freicanecashopping.com. Bourbon Shopping São Paulo — Rua Turiaçú, 2.100, Pompéia; informações: www.bourbonshopping.com.br.