sexta-feira, 19 de abril de 2013

Denise Fraga emociona no drama “Hoje”


Mesmo para quem não viveu nos anos mais dolorosos de 1964 a 1985, provocados pela repressão da ditadura militar no Brasil, só de ouvir as histórias e passear pelas ruas do centro de São Paulo, em meio aos grandiosos prédios – muitos, testemunhas daquela época –, consegue imaginar a luta e a tristeza de milhares de cidadãos sonhadores, perseguidos e torturados por policiais, por vezes, até chegar à morte em prol de um ideal: um país democrático e livre.
Em busca de um objetivo, muitos deixaram para trás pai, mãe, mulher, marido, filhos, grandes paixões e amizades, por vezes, sem sequer, se despedir. Centenas encerraram seus ciclos com uma sepultura anônima ou fugidos do País, outros tantos, sequer soube-se o destino, porém tiveram seus nomes inclusos na lista de desaparecidos políticos no Brasil, documento que garantiu a muitos familiares indenizações em dinheiro para reparar o dano causado às vítimas do regime.
Para tratar de um assunto histórico de forma tão atual, a diretora Tata Amaral trouxe para “Hoje”, nome do novo longa dirigido por ela, a história de Vera (ou Ana Maria), e Luiz (ou Carlos) interpretados por Denise Fraga e Cesar Troncoso, que interpretam um casal “companheiro” e apaixonado que vivem um reencontro após décadas de separação causada pelo período da ditadura.
Vera, ex-militante política, recebe uma indenização do governo brasileiro pelo desaparecimento do marido. Com o dinheiro, ela decide comprar o tão sonhado apartamento, mas exatamente no dia da mudança Luiz reaparece, provocando um turbilhão de emoções e lembranças, e levando Vera a tomar decisões importantes. O longa estreia nesta sexta-feira (19).
Denise Fraga conversou com a reportagem e conta detalhes de seu personagem, a quem considera “a mais complexa e dramática que já interpretou”. Confira:
Como você lida com essa transição entre o cômico e o drama?
O meu terreno preferido sempre foi o do meio. Acho um lugar precioso, porque a vida não é dividida em drama e comédia, e tenho um pouco de aflição quando a gente estreia um trabalho e as pessoas perguntam: é para rir ou para chorar? Sempre falo: são os dois. Sempre fui de um lugar para o outro em vários trabalhos que tinham as duas emoções juntas, sendo exatamente dramática e em poucos minutos deixar a plateia em gargalhadas.
Como você se sente em passar essas sensações para o público?
A gente ri pela inteligência do que se compreende, e se emociona pelo sensorial. Quando consigo fazer uma pessoa rir ao mesmo tempo em que provoco emoções nela, me parece um estado perfeito de captura dessa pessoa, porque ela está sendo tomada pela mente e pelo coração. Adoro quando sinto uma risada interrompida por uma flechada de dor no meio do personagem. Adoro fazer isso como atriz. Ao mesmo tempo que tem alguém prestes a chorar e eu a faço rir. Esse lugar é de uma dubiedade muito rica, forte e fértil para a compreensão das ideias. E não tem problema ser drama ou ser comédia. Se for os dois, melhor.
Como você recebeu o convite da Tata para fazer esse filme?
Fiquei muito feliz por ele ser só drama. Acredito que há um preconceito, e as pessoas gostam de colocar rótulos. Por vezes, me associam muito à comédia. Porém, o convite da Tata significou que ela viu vários trabalhos meus, e só o convite em si já me deixou lisonjeada.
Como foi a sua preparação para viver a Vera de “Hoje”?
O César Trancoso e eu ensaiamos por cerca de dez dias, fizemos laboratórios e assistimos aos depoimentos que a Tata colheu para a minissérie “Trago Comigo”, onde as pessoas que foram presas e torturadas relatam suas histórias. Esses depoimentos foram fundamentais. Toda a preparação nos deixou em um estado sensorial muito bom para a delicadeza que seria o set desse filme.
Qual é a sua avaliação sobre o roteiro?
O filme é sobre uma mulher que quer se renovar, e sobre a tentativa de liberdade em vários sentidos dentro de uma história muito íntima.
O que mais chamou a atenção da Denise Fraga no roteiro?
Dentre a minha preparação, li muito sobre a história do Carlos Marighella e da Clara Charf, por exemplo, que formavam um casal companheiro. Tem uma coisa que amo no filme, que é ficar pensando em quantas mulheres eram apaixonadas por um herói revolucionário e como se misturava a paixão por um homem e a paixão por um ideal naquela época. Fico pensando, no caso de muitas dessas mulheres: quando ele [o homem] se foi, o que restou desse ideal? Um dia elas foram separadas de seus companheiros e nunca mais os viram. É uma vida que não consegue continuar.
O filme estreia em um momento em que se discute muito a Comissão da Verdade. Na sua opinião, como o filme contribui com esclarecimento da sociedade?
Aconteceu uma sincronicidade muito interessante porque filmamos em 2011, o filme demorou para ser lançado, e desde então a Comissão tem ganhado muita força, tentando driblar a lentidão das burocracias. Há muito tempo vivemos em uma democracia e é muito estranho que ainda tenhamos uma caixa preta, um lugar que não podemos tocar. Independentemente do julgamento dos responsáveis, é muito estranho pensar que podemos estar no mesmo restaurante que um torturador conhecido, reconhecido por suas vítimas.
Você disse que esse filme é muito importante para você. Por quê?
Primeiro pela delicadeza do roteiro. Depois, porque foi um trabalho lindo com a Tata, que é uma diretora muito sensível que eu admiro. E porque, talvez tenha sido o trabalho que mais falei no silêncio, que mais falei entre as falas. Digo sempre que é o personagem mais complexo, porque foi o que teve mais lados, e com muitos sentimentos e contradições juntos.
“Hoje” recebeu cinco prêmios no Festival de Brasília, inclusive de melhor atriz. Como é participar de um trabalho dessa categoria?
Foi um dia muito especial. Lá mesmo eu via as pessoas falando frases inteiras que a gente falou. Acho que isso é um sinal que o trabalho chegou na sua comunicação plena.
Como foi contracenar com o Cesar Trancoso?
Fiquei muito feliz porque sou fã dele. É um ator intenso e de grande presença. Ele fala com pouco, é muito inspirador, além de ter um humor ímpar.
E a experiência de ser dirigida pela Tata Amaral?
Foi  maravilhosa. Além de ser muito sensorial, ela trabalha de forma especial ao se apropriar das suas obras anteriores, porque sempre tem uma pessoalidade muito forte. Mostra algo que ela quer dizer com um conhecimento de causa.
Qual é a sua expectativa em relação ao lançamento do filme?
O filme não é apenas sobre a ditadura, é sobre uma história de amor, de um casal apaixonado, interrompido por um período crítico. Espero que as pessoas se emocionem como a gente se emocionou fazendo e pensando o quanto isso faz parte da nossa história. Filmes assim não serão suficientes em números para tentar entender o que foi essa parte da nossa história. Pessoas que tinham um ideal com pensamentos totalmente positivos, que levaram uma rasteira da tortura.

*Fotos: Edson Lopes / Divulgação

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Hair Brasil 2013 fortalece o setor da beleza


Evento que movimentou a capital paulista entre os dias 6 e 9 de abril recebeu 97 mil profissionais da área para conferir novidades de 900 marcas nacionais e internacionais
O Brasil é o terceiro maior mercado do mundo em consumo de cosméticos, com 10% da cota. No segmento de cabelo, a representatividade é ainda maior, o País ocupa a segunda posição, com cota de 12,5%. Em 2012, a indústria brasileira de produtos de beleza, cosmético e higiene pessoal contabilizou US$ 42 bilhões em vendas ao consumidor.
Para um mercado forte e em expansão como esse é que foi criada a Hair Brasil - Feira Internacional de Beleza, Cabelos e Estética que, em 2013, chegou à 12ª e agitou a capital paulista na última semana.
Reconhecida como um dos principais eventos de beleza da América Latina, a Hair Brasil reúne os lançamentos da indústria e promove a geração de negócios entre os profissionais das áreas de cabelos, estética, maquiagem e manicure. Nesta edição a feira recebeu 97 mil visitantes oriundos de todo o Brasil e de mais de 20 países, como Argentina, Chile, Colômbia, Bolívia, Peru e Equador. Profissionais que tiveram a oportunidade de conhecer as novidades de 900 marcas expositoras nacionais e internacionais.
Eventos simultâneos
Um destaque da feira, para os profissionais da área que buscam melhor qualificação, é o Fórum Hair Brasil, no qual mais de 100 eventos simultâneos movimentam a agenda do público visitante com programação de workshops, congressos, seminários e shows de tendências em cabelos e maquiagens, que são apresentados por renomados cabeleireiros, maquiadores, manicures e consultores de estilo que mostram suas técnicas para inspirar a plateia do Hair Brasil Fashion Show.
Neste ano, foram 12 shows que contaram com a participação das marcas internacionais Senscience, TIGI, e Davines, e nomes de peso do hair sytlists  nacional e internacional como Lance Blanchette, Domenico Tomei, Joel Torres, Paulo Persil, Robson Trindade, Charles Veiyga e Mônica Casado.

Paulo Persil fala das inovações para os cabelos


Inspirado por um amigo cabeleireiro, nasceu uma enorme paixão por penteados, assim que Paulo Persil viu o resultado nos cabelos de uma noiva. Com o desejo de ser um “penteador de noivas”, nasceu um profissional que foi em busca das técnicas aplicadas nas madeixas e para entender sobre fios, estruturas, volumes e outros temas sobre os cabelos. Ao final, além de fazer parte de um grupo de profissionais da beleza, Persil se destacou com o que mais gosta de fazer: Pentear noivas. O que lhe deu o título de “mago das noivas”, mas lembra que essa característica do seu trabalho chegou de forma natural, sem especializações.
Além do amigo Marcos Fenning, sua primeira inspiração, Persil também lembra da passagem que teve ao lado de Marco Antonio de Biaggi, oportunidade que segundo ele foi “um divisor de águas na profissão”, porque aprendeu a se observar como uma marca, a qual precisa ser divulgada, para que as pessoas conheçam o seu trabalho.
O hair stylist foi um dos profissionais que agitaram o Fórum promovido durante a Hair Brasil; o profissional ministrou o workshop de aperfeiçoamento em penteados durante o Hair Brasil Fashion Show. Muito requisitado pelo público, foi o primeiro profissional a ter toda a plateia ocupada para os dois dias de apresentação, antes do início da feira. A reportagem do Shopping News esteve com Persil dois dias antes da feira. Confira a entrevista:
Você possui a técnica e está sempre em busca de mais conhecimento. Na sua opinião, o que mais lhe garantiu o título de “mago da noivas”?
Creio que quando fazemos algo que gostamos muito, é impressionante o quanto é fácil de realizá-lo. A primeira coisa que digo nas minhas palestras é ‘tudo isso que vocês estão vendo eu fazer, não é sacrifício é um prazer’. Simplesmente faço. Existem duas formas na vida da pessoa se destacar. Ela tem talento ou técnica. O talento é divino, e acredito que Deus me deu esse talento.
Até o momento, quem foi a noiva que marcou a sua carreira?
Tenho momentos muito importantes. Tive noivas que me tocaram e simplesmente penteei, dei como presente sem cobrar nada. E tive momentos que considero como um Oscar, como ter penteado a Athina Onassis.
Por quê?
Inúmeros cabeleireiros no mundo inteiro queriam penteá-la. Cheguei a receber propostas milionárias de revistas que pagariam por uma foto dela durante a preparação do casório. Tive a oportunidade de ficar com ela em vários momentos, até o dia do casamento. Tive todas as chances do mundo, mas não tenho uma foto ao lado dela. Foram momentos que ficaram no meu coração, e ser escolhido por ela foi uma honra.
Como é lidar com as clientes famosas?
Não as atendo de forma diferenciada das minhas outras clientes. Foi uma decisão profissional que tomei a cerca de 10 anos. Já trabalhei com elencos de novelas, minisséries, filmes e teatro, além de mais de 300 capas de revista e 3 mil editoriais, para entender que a minha área é o salão. Se estou no salão, não tenho tempo de me dedicar à agenda do artista. Mas, claro as atendo como todas as minhas clientes.
Como é fazer parte de um momento tão especial na vida de uma pessoa, como o casamento?
Costumo dizer que me alimento da alegria das noivas e de toda a energia positiva que ela está vivendo. Participo de um momento máster. E com o passar dos anos, consegui algo ímpar na minha carreira, que é quase sempre eu dizer o que vou fazer e elas confiarem no meu trabalho.
O Persil está ampliando sua rede de salões, como será essa nova dinâmica? Conte-nos os detalhes, por favor.
Sempre tive vontade de começar a espalhar o meu nome pela cidade. Tem alguns bairros estratégicos de São Paulo, que pretendo me instalar. Além disso, temos um problema no mundo inteiro, que é a superlotação em todos os lugares. Outro ponto importante é o trânsito. Minhas clientes de diferentes bairros não conseguem chegar ao salão, e pretendo facilitar um pouco esse caminho.
Como isso vai acontecer?
Tenho um trabalho especializado em festas, por isso meu tipo de negócio funciona em muitos lugares. Por isso também estamos inaugurando a segunda unidade que será no mesmo bairro, para que eu possa realizar todos os serviços do Dia da Noiva, na unidade já existente, e os demais clientes do dia-a-dia serão atendidos na nova unidade.
Tem algum diferencial nessa nova unidade?
Sim. Além do atendimento cotidiano, um dos novos serviços é o atendimento a domicílio, uma nova tendência do mercado, que até já realizamos há algum tempo, porém ainda não era oficial. Agora, já faz parte dos nossos serviços.
Como pretende dividir seu tempo entre as unidades?
Pretendo ficar no período das manhãs na nova unidade,  e no período da tarde no atendimento à noivas.
Falando de Hair Brasil, como é a sua participação dentro deste evento que é considerado o maior da América Latina?
Com os anos, passei a ser reconhecido no meio educacional da área, tanto que fui o único profissional com dois workshops dentro do evento e que já estavam lotados dois meses antes da data. Passei a ser reconhecido pelo trabalho e isso é muito gratificante, porque consigo passar um pouco da minha técnica para outros interessados.
Quais são as apostas da indústria da beleza para a cadeia de serviços voltados aos cabelos?
Estamos vivendo um movimento muito forte e importante, que é o cabelo natural. Em minha opinião, esse está sendo o grande destaque do momento. Diante disso, tudo que tínhamos voltado para alisamentos, escovas progressivas, químicas fortes, perdeu intensidade e  está mais leve. Não estamos vendo mais uma insistência das grandes marcas em propor esses tipos de produtos. Com a volta do cabelo mais natural, a indústria deve insistir mais em tratamentos para devolver brilho, definir cachos, deixar as pontas menos aparentes. O movimento será bem maior para a qualidade de fio do que para o estica e puxa.
Dentro desta perspectiva, o que o mercado deve apresentar para os consumidores?
Daqui para frente o cabelo será bem mais natural e não deve seguir a tendência do liso perfeito, por exemplo. Por isso, até as empresas que estão trabalhando para o liso estão na busca de produtos que trabalhem com vários tipos de lisos, que se aproximem mais do natural, que não estique tanto a fibra dos fios. A busca por tratamentos será muito maior do que pela transformação. Além do investimento em produtos de manutenção, com uso comum, prontos para serem aplicados em casa, pelo consumidor.
Como os salões lidam com essas mudanças da indústria que dão maior autonomia para os consumidores?
Os salões passam a reeducar e buscar novos caminhos. Atualmente os salões de beleza tem um nicho muito forte, que é o setor das festas. Até pouco tempo atrás, a maioria dos salões de beleza não faziam penteados, atualmente, em razão da mudança do mercado, todos os salões de beleza insistem em ter no sábado, o movimento do penteado. Isso acaba melhorando o movimento da equipe e os as pessoas vão se adaptando. O fato de a cliente poder carregar um bom produto na bolsa não significa, por exemplo, que ela não deva cortar as pontas dos cabelos a cada três meses ou fazer uma hidratação profissional.
Como os clientes lidam com isso?
Eles não fogem do salão e sim buscam o profissional de uma forma melhor. E esse próprio profissional vai oferecer produtos que vão fazer com que o cliente não se arrisque nas prateleiras, sem saber o que comprar.
E com relação às tendências de cortes e cores, o que deve fazer as cabeças de homens e mulheres nas próximas estações?
Sou um pouco contra a ditadura da moda, porque em 17 anos de carreira me deparei com climas totalmente diferentes da estação. Sol escaldante em junho, chuvas fortes em dezembro entre outros casos. Por isso, minha defesa em prol do cabelo saudável. Não gosto de modismo e nem copiar os cabelos de famosos. Gosto de entender os cabelos dos meus clientes e o que fica bem para eles. E como as pessoas já estão entendendo isso, acredito que a moda será buscar o seu melhor natural.
Mas, dentro do evento, o que foi tendência?
Quando trabalhamos em uma feira como a Hair Brasil, é um momento máximo nosso de criação. É uma semana de moda para nos cabeleireiro e para os profissionais que se apresentam no palco. O que apresentamos é um caminho a ser seguido, mas quase nenhum penteado é para ser usado dentro do salão. Mostramos a tendência, dessa vez o que apresentamos é o natural.
Como isso é mostrado para o dia a dia?
Atualmente, a mulher quanto mais despenteada mais incrível. O rabo de cavalo, meio afrouxado, quase mal feito é o rabo perfeito. A trança, que ela mesma fez, é a do momento. Por isso, a leveza e naturalidade o tempo todo deve fazer o diferencial daqui para frente. O importante é buscar o diferencial em cada estilo. Encontrar o cabelo que funciona bem para cada pessoa. Na Hair Brasil a intenção foi mostrar um cabelo simplesmente normal.
Qual é a inspiração?
Eu vejo a mulher como sinônimo de beleza. Tenho filha, neta, mãe, irmã, sou cercado de mulheres. O que vejo ao longo da minha vida é que todas as mulheres que me cerca quiseram simplesmente ficar bonitas. Elas mudam de estilo de cortes, usam diferentes tonalidades, mas com o objetivo de ficar bonita e encontrar um momento para se sentir bem consigo mesmo. Isso é moda. Se atualizar e fazer com que algo mude a sua aparência, mas que faça a pessoa se sentir melhor.
E em relação às cores?
Existe uma gama incrível de cores e não adianta ditar qual é a que vai ficar melhor. Em exemplo: Consegue imaginar a Adriane Galisteu com cabelos castanhos? Não existe isso. O que existe é que cada um é cada um, e em cada ser é possível muitas coisas. Se a pessoa gosta de se arriscar e tem a pele morena, os marrons e tons avermelhados ficam incríveis. Se a opção é por mechas, em uma pele mais morena, tons suaves com pontas claras, com fundo escuro são ótimas opções. É isso que deve seguir, regras simples, os demais são por conta de cada estilo e de como cada pessoa se sente melhor. Quanto mais a pessoa buscar o natural, mais tranquila e na moda ela vai estar. O jeito da gente é sempre o melhor.
Os looks internacionais ainda têm a mesma força que antes?
Em minha opinião, especialmente em razão da Internet, não tem mais nada que entre no Brasil. Ainda tem em algumas camadas da sociedade a cultura de copiar o cabelo de das atrizes de novela, que tem grande influencia sobre o público. Mas, não significa que todas as mulheres sofrem essas influências. Antes as pessoas eram bem mais influenciadas como, por exemplo, na época da Rita Realdi, que fez filme Gilda, na década de 1940, que tinha uma onda nos cabelos que fascinou o mundo por uma década. O que tivemos na última década, foi a Gisele Bündchen, que o mundo se rendeu a esse cabelo, é uma brasileira e usa-o todo no natural. Por isso digo que não temos mais a necessidade de importar esses estilos.
Para finalizar, estamos entrando em uma época crítica para os cabelos, que é o inverno. Qual é a orientação para tratar os fios?
Tem um sério problema que acontece nos cabelos nessa temporada que é o mesmo que ocorre com a pele. Todos pensamos que a hidratação é necessária apenas no verão, e isso não é verdade. A hidratação é precisa durante todo o ano, porque o frio também resseca. Cuidar dos cabelos no inverno é muito difícil porque temos um agente externo que é o calor da água do chuveiro. Geralmente aumentamos a temperatura da água e quanto mais quente a temperatura, mais abre a escama do cabelo, mais difícil é a ação dos cremes, e mais aparência de ressecado.
Como solucionar esse problema?
O que faz um resultado incrível e que todos deveriam, pelo menos,  tentar fazer, é  lavar a cabeça com água fria ou não tão quente, independente da estação do ano. Geralmente lavamos a cabeça com a temperatura da água mais amena no verão. Se conseguir manter a mesma temperatura durante o inverno, pelo menos para o cabelo já é perfeito.
Tem alguma técnica?
Geralmente oriento que as clientes inclinem a cabeça para frente do corpo, joguem os cabelos para frente e, literalmente, lavem a cabeça com a água fria. Isso, com certeza, já fará um resultado incrível.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Barbara Marques, revelação da MPB, fala sobre sua carreira e primeiro CD "Sem Rascunho"

A cantora Barbara Marques sobe ao palco do Café Paon em São Paulo, neste sábado (21), para apresentar o show “Eu tu eles” ao lado dos músicos Fabio Cadore, Tibless, Zé Eduardo, Márcio Lugó e Rodrigo Vellozo — filho de Benito de Paula. Atuante na cena artística contemporânea, Barbara Marques possui um estilo pop urbano e está entre os destaques da atual MPB com o seu primeiro trabalho “Sem Rascunho”, do qual o clipe da canção “O pouco e qualquer” entrou para a programação da MTV e MIXTV e é um dos mais acessados do Youtube.
Em entrevista ao PanoramaBrasil, Barbara conta que iniciou sua carreira como a maioria dos artistas, tocando em bares e festas na capital paulista. Em julho de 2010, a cantora lançou seu primeiro trabalho autoral. “Esse foi o início da minha carreira profissional artística porque, sempre gostei muito de música e de cantar. Desde muito pequena não me lembro de um momento que não pensasse em fazer apenas isso na vida”, conta.
Apesar de não ser de uma família de músicos, Barbara diz que de certa forma existiu a influência da mãe e do avô na sua carreira. “Foi uma iniciativa minha, porém, minha mãe canta informalmente, meu avô sempre tocou acordeom em festas da família. Acho que de alguma maneira o DNA da música foi passando por nós até chegar a mim”, brinca.
Além de compositora e cantora, Barbara também investiu na formação de instrumentista. Toca violão, piano e afirma que esse foi o passo fundamental para firmar na profissão. “Como eu apenas cantava, à medida que fui envelhecendo comecei a querer escrever as músicas e tirar as ideias que estavam na minha cabeça. Minha solução foi aprender a tocar violão e colocar essas ideias no instrumento para mostrar às pessoas”.
Sua estratégia deu certo e seu trabalho está entre os mais acessados do Youtube, o que ela afirma ser uma ferramenta importante na divulgação, porém, com algumas ressalvas. “Hoje devemos usar a internet a nosso favor. Não ganhamos com a venda de discos, mas temos a possibilidade de divulgar nosso trabalho para o mundo inteiro de forma mais fácil”, diz ao lembrar que “temos de encontrar uma maneira criativa de superar a perda da venda de discos e falta de investimentos das gravadoras nos artistas para conseguirmos trabalhar”.
Inspirada por nomes de brasileiros como Gilberto Gil, Lenine, Marisa Monte, entre outros, além de bandas internacionais como a britânica Jamiroquai, aos que ela classifica como “gênios da música”, Barbara desenvolveu um repertório que preza por falar da simplicidade da vida em situações cotidianas, que podem passar despercebidas aos olhos das pessoas. “Isso é algo muito particular meu. Sempre prestei muita atenção em tudo. Por vezes, nessa loucura que é a vida da gente, muita coisa passa batida, e acho que não é bom para o ser humano”, explica. “Quanto mais prestarmos atenção que um ‘bom dia’ ou ‘boa tarde’ é importante, melhor e mais equilibrado fica o ser humano”.
Questionada sobre o tipo de mensagem que suas músicas levam ao público a cantora espera que, de alguma forma, elas ajudem e façam com que as pessoas se sintam bem. “Acredito sim que, por meio da música, podemos passar o que a gente sente, e as pessoas possam se ligar mais, é uma maneira mais lúdica de conseguir falar com o público”.
Confira o clipe de “O pouco e qualquer”


Aos que querem conhecer o trabalho de Barbara Marques haverá um show gratuito nesta sexta-feira (20), às 17h, na estação Paraíso do metrô, em São Paulo. No Café Paon, a apresentação acontece no sábado (21), às 22 horas.
Serviço:
Show “Eu tu eles – Barbara Marques e convidados” – Café Paon – Avenida Pavão, 950 – Moema – São Paulo – SP – Ingressos: R$ 25 (com nome na lista para info@barbaramarques.com) – Informações: (11) 5041-6738 / 5533-5100 – site oficial: www.barbaramarques.com

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Encontro reúne referências do setor da beleza

Tecnologia de ponta, adesão do público masculino aos cosméticos, desenvolvimento de linhas específicas para o público teen, incremento da renda das classes C, D e E, e aumento da expectativa de vida são, entre outros fatores, motivos pelos quais o Brasil alcançou a terceira posição no ranking de industrialização e consumo de cosméticos no mundo. Atrás apenas do do Japão e do dos Estados Unidos, o faturamento da indústria brasileira passou de R$ 4,9 bilhões em 1996 para R$ 24,9 bilhões em 2009, de acordo com pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), divulgada em abril deste ano.À margem do desenvolvimento do setor, e sobre o sólido alicerce da vaidade humana, acontece, de 28 a 31 de agosto, na cidade de São Paulo, a 6ª edição da Beauty Fair –Feira Internacional de Cosméticos e Beleza. Com cinco áreas específicas —cabelos, estética, manicure, maquilagem e negócios—, o evento, que ocupará cerca de 76 mil metros quadrados do Expo Center Norte, espera receber mais de 100 mil profissionais do setor para apresentar os lançamentos de aproximadamente 900 marcas. “Cada expositor deve exibir ao menos um novo produto. Eles se preparam para isso”, afirma Luciane Beltran, diretora-geral da feira.
Com a expectativa de gerar, nos quatro dias, cerca de R$ 305 milhões, a terceira maior feira do setor no mundo —atrás apenas da Cosmoprof Bologna (Itália) e da Cosmoprof Xangai (China)— “é a mais completa de todas as edições”, relata Luciane.
Atrações
Além dos lançamentos previstos, o evento contará com aproximadamente 50 atividades complementares simultâneas, entre elas, os workshops com temas relacionados a negócios, estética, coloração corretiva, cabelos crespos, tendências dos cortes.
O evento terá, ainda, entre outras atrações, o 1º Seminário em Gestão de Beleza e Negócios; Show Internacional com o  hairstylist Antony Mascolo, um dos mais consagrados cabeleireiros do mundo; lançamento da coleção de primavera-verão de 2010/2011 da Alfa Parf; Beauty Fair Summer Collection, com tendências de moda e beleza; 3ª Jornada Técnica Latino-Americana de Massoterapia e 3º Simpósio Latino-Americano de Podologia; 1º Congresso de Maquiagem Beauty Fair, com participação de nomes como Duda Molinos, Daniel Hernandez e Vanessa Rozan; e 5º Congresso de Manicures, com a presença do consultor de estilo do programa “Esquadrão da Moda”, do SBT, Arlindo Grund. Destaque da programação, a estreante Área de Spa e Wellness é voltada ao empreendedorismo em clínicas e spas. “Além da presença do mercado nacional, contaremos com  visibilidade internacional”, conclui Luciane.
Expectativas
A Beauty Fair é muito positiva, afirma o doutor Omar Lupi, dermatologista e presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). “É uma oportunidade de trazer novidades ao mercado, especialmente para atualização de esteticistas, podólogos, e outros profissionais do setor”, afirma Lupi. Para Jadir Nunes, bioquímico, vice-presidente da Associação Brasileira de Cosmetologia (ABC), e um dos palestrantes do 5º Congresso Científico Latino-Americano de Estética, que contará com a participação do cirurgião plástico  Robert Rey (Dr. Hollywood), as expectativas para o evento “são as melhores”. Segundo ele, existe uma atenção especial em relação à qualificação: “As esteticistas, por exemplo, são muito importantes no processo pré e pós-cirúrgico. É preciso mostrar a necessidade deste grupo no setor”.
Nunes, que reafirma os dados divulgados pela Abihpec, aponta a que a preocupação com o antienvelhecimento é um dos principais fatores para garantir a posição do Brasil no ranking de consumo de cosméticos. “Antes se pensava em produtos para pessoas de 50 anos, agora  pensa-se em produtos para o público de até 90 anos. A vaidade brasileira não tem idade.” Para ele, uma das apostas do setor nesta edição são os produtos elaborados sob os conceitos do uso de células-tronco vegetais e os produtos sustentáveis.
As previsões de Nunes se confirmam por meio dos lançamentos das empresas, como no caso da marca Kapeh, que desenvolve seus produtos de beleza a partir do extrato de café. A empresa, presente em 15 estados brasileiros, sob o comando da empreendedora Vanessa Vilela, participa da feira pela segunda vez e tem o objetivo de expandir sua área de atuação. “É uma feira muito importante, gera visibilidade e é uma excelente oportunidade de fazer novos negócios”, afirma Vanessa.
Foto: Divulgação

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Bienal do Livro conta com vasta opção de temas

Por meio de ações interativas, a Bienal abordará os temas Monteiro Lobato, Clarice Lispector, Lusofonia e Livro Digital
A  “21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo – Ponto de Encontro da Cultura e do Lazer” é  evento de destaque na capital paulista até o próximo dia 22 de agosto, com uma longa e variada programação que promete contribuir muito para “espalhar”, no sentido literário da palavra, o conhecimento pela cidade. Com um rol de atividades que não se limitarão aos 60 mil metros quadrados do Pavilhão de Exposições do Anhembi, o público, estimado em mais de 700 mil visitantes, contará com uma agenda que terá Monteiro Lobato, Clarice Lispector, Lusofonia e Livro Digital como temas norteadores do movimento.
Com investimento de R$ 30 milhões — R$ 8 milhões a mais do que a edição de 2008 —,  a feira terá a participação de 350 expositores, que devem comercializar cerca de 2,2 milhões de exemplares de 220 mil diferentes títulos, além de lançar 4,2 mil obras. O evento ainda oferecerá ao público uma gama de atrações culturais que pretende atingir leitores de todas as faixas etárias, opções literárias e necessidades intelectuais com um total de 1,1 mil horas de atividades.
Destaques
Além do tradicional “Salão de Ideias”, as novidades “Cozinhando com Palavras”, “Território Livre” e “O Livro é uma viagem” são alguns dos destaques que fazem desta edição  a “mais extensa, diversificada e representativa de sua história”, diz a organização da feira. “O trabalho foi concentrado em mudar a perspectiva da Bienal para atender públicos distintos, sem descaracterizar o evento”, afirma Augusto Massi, integrante do conselho de curadores do evento.
Convite
Criatividade é algo que não falta na Bienal do Livro, e nesta edição não poderia ser diferente. Os personagens Cinderela, Sherlock Holmes, Dom Quixote e Robin Hood são os porta-vozes que convidarão o público a visitar a feira. Em passeios por ruas paulistanas, será possível esbarrar com qualquer um deles pelo caminho. Homens carregando pilhas de livros em meio à multidão, ou exemplares esquecidos em pontos estratégicos da cidade também são ações interativas que lembrarão o público do acontecimento na capital paulista.
Programação
Sob  curadoria dos jornalistas Manuel da Costa Pinto e Alexandre Agabiti Fernandez, no “Salão de Ideias”, o visitante poderá conferir, em 40 mesas ao longo do evento, desde debates sobre assuntos enigmáticos, como o personagem Zé do Caixão e o vampirismo em obras de ficção brasileira, até homenagens ao centenário de nascimento dos sambistas Noel Rosa e Adoniran Barbosa, passando por discussões sobre literatura infanto-juvenil, história, poesia e fábula, entre outros.
 “O conceito geral é resgatar e recuperar a discussão de assuntos culturais sobre literatura e produção cultural contemporânea, levando em consideração os quatro temas”, afirma Costa Pinto. Uma das novidades da Bienal 2010 é o espaço “Cozinhando com Palavras”. Nele, profissionais do setor, chefs de cozinha e críticos de gastronomia, entre outros, discutirão a valorização da arte de cozinhar reproduzida em obras literárias. O ponto de relevo  desta ação fica por conta do envolvimento de 15 restaurantes paulistanos que participarão do Sarau Literário. Nomes como Jorge Amado, Vinicius de Moraes, Eça de Queiroz e Pablo Neruda, entre outros, serão homenageados com pratos especiais, servidos por personagens, que farão referências às autorias.
Outra ação estreante no movimento é o “Território Livre”. Voltado especialmente a universitários e pré-universitários, o espaço receberá 45 profissionais, de diversas áreas de atuação, que terão a missão de passar um pouco de suas experiências aos jovens que pretendem seguir carreira igual. Serginho Groismann, Caco Barcellos, Luiz Nassif, Gustavo Borges e  Rafael Cortez  são alguns dos nomes que participarão dos bate-papos. “ Nós escolhemos carreiras glamurosas para mostrar que toda escolha implica  um processo. Procurei dar a dimensão de que qualquer profissão  tem sua função social”, explica Maria Tereza Rangel, curadora do espaço.
Ao público infanto-juvenil, o incentivo será dado por Alice, Emília, Pinóquio e Gato de Botas, entre outros, que apresentarão um trajeto encantador e divertido no espaço “O Livro é uma viagem”, idealizado pelo Instituo Pró-Livro (IPL).  Túnel de livros, labirinto de páginas, recursos audiovisuais e muito mais serão um convite que levará o público infanto-juvenil ao interesse pela leitura. Com  trajeto de 30 minutos, o objetivo é transformar o passeio em uma agradável fonte de descobertas. Os adeptos da tecnologia terão no “Espaço Digital Imprensa Oficial” a oportunidade de manipular um dos 50 equipamentos de e-Readers — livros digitais —, que estarão disponíveis no local, e que estarão entre os protagonistas do evento.
Para Manuel Carlos, a feira é a possibilidade que o público encontra de romper a barreira psicológica daqueles que não se sentem à vontade para frequentar livrarias. “Não é por acaso que pessoas que não têm o hábito de ir a essas lojas visitam a Bienal. Isso desmente a ideia de que o brasileiro não se interessa pela leitura.”
Serviço:
21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo— Pavilhão de Exposições do Anhembi , à Av. Olavo Fontoura, 1.209, em Santana. Informações:  http://www.bienaldolivrosp.com.br/.

Foto: Divulgação

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Bixiga começa preparação para Festa de Nossa Senhora Achiropita

Com abertura no próximo sábado (31) e encerramento no dia 29 de agosto, as mammas do tradicional bairro do Bixiga, região central da capital paulista, iniciam a bela tarefa de cozinhar e preparar o saboroso cardápio, composto pelas típicas comidas italianas, para a 84ª edição da Festa de Nossa Senhora Achiropita.
O encanto do evento não se reduz à grandiosidade que entrou para o calendário oficial da cidade de São Paulo com o título de Mais Tradicional Festa Popular Italiana do Brasil. Além de celebrar a chegada dos imigrantes calabreses na região —no século passado—, o gesto tem o objetivo de arrecadar verba para manter as obras assistenciais promovidas no Centro Educacional Dom Orione (C.E.D.O.), sob a administração da Igreja Nossa Senhora Achiropita.
Atrações
Durante cinco fins de semana, o público poderá conferir um pouco da alegria das festas italianas. Na parte externa do evento, serão dispostas 32 barracas — nas Ruas 13 de Maio, São Vicente e Dr. Luiz Barreto—, nas quais os visitantes poderão saborear delícias como fogazza, fricazza, polenta, antepasti, pimentões, beringelas ao forno, macarrão e pizza, dentre outros pratos da clássica culinária italiana, que inclui os típicos doces daquele país europeu. Tudo regado a muito vinho, chope e refrigerante, para todos os gostos.
Destaque é a famosa fogazza, preparada em duas barracas por cerca de 300 pares de mãos, que devem produzir cerca de 12 mil unidades por noite.
Na cantina Madonna Achiropita —parte interna da festa—, os visitantes poderão conferir o “Mesão”, com pratos frios e quentes, além de aproveitar o evento ao som da música italiana, das danças e de sorteios de brindes. Aqueles que não dispensam uma premiação concorrerão a um carro e a um queijo provolone de 100 quilos, com dois metros de comprimento, dois dos prêmios mais cobiçados da festa que nesta edição espera receber 250 mil visitantes.
Assistencial
Render-se à maior festividade religiosa que a cidade possui não é difícil: o evento se torna ainda mais fascinante quando se colocam na balança os resultados da ação. Durante a festa, toda a verba arrecadada é destinada às obras assistenciais promovidas pela Paróquia Nossa Senhora Achiropita.
Atualmente, o C.E.D.O. atende cerca de 450 crianças de 7 a 17 anos, de famílias de baixa renda que residem no bairro. A elas, café da manhã, almoço e lanche são garantidos, além de reforço escolar e diversos cursos profissionalizantes, entre outras atividades.
Outros beneficiados são as 190 crianças de 0 a 4 anos que são atendidas em período integral, com alimentação, pedagogia e recreação; as 220 pessoas, que participam da alfabetização para adultos e os 200 moradores de rua que encontram acolhimento na casa.
Serviço:
84 ª Festa de Nossa Senhora Achiropita — Fins de semana de 31 de julho a 29 de agosto; informações: http://www.achiropita.org.br/

Carla Machado / PanoramaBrasil
Fotos: Paulo Bareta